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O fator humano na cibersegurança

05 Jun 2025
2 min
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Proteger os seus colaboradores

Resumo em 3 notas

Descubra como pequenos hábitos diários podem abrir a porta a ciberataques.
Saiba porque é que a cibersegurança é da responsabilidade de todos.
Transforme a sua equipa na sua linha de defesa mais forte com formação em cibersegurança.

O fator humano na cibersegurança

Já ouviu o ditado "uma corrente é tão forte quanto o seu elo mais fraco"? Na cibersegurança, esse elo nem sempre é a firewall ou a encriptação. Muitas vezes são os seus empregados.

Embora a tecnologia desempenhe um papel importante na manutenção da segurança da sua empresa, é no elemento humano que as coisas podem correr bem ou muito mal. De facto, quase 90% das violações de dados são causadas por um erro de alguém.

Explicamos por que razão a sua equipa é fundamental para a cibersegurança, como os pequenos hábitos podem causar grandes problemas e como pode transformar a sua equipa de um risco potencial na sua melhor defesa.

PT - The human factor in cybersecurity Image

Como as acções podem conduzir a riscos de cibersegurança

É fácil esquecer como os nossos hábitos diários podem convidar a ciberameaças. Pense em todos os emails que a sua equipa envia, nos ficheiros partilhados entre departamentos e nas palavras-passe reutilizadas por conveniência. Estas ações simples podem abrir a porta aos cibercriminosos sem que ninguém se aperceba.

Por exemplo, os funcionários podem enviar documentos sensíveis por correio eletrónico sem pensar duas vezes, por vezes a partir de dispositivos pessoais ou redes não seguras - especialmente se estiverem stressados ou com pouco tempo. É rápido e fácil, mas é também uma violação de dados à espera de acontecer.

Depois, há o problema da palavra-passe. Pode ser difícil lembrar-se de uma palavra-passe única para cada conta, pelo que é tentador (e mais simples) reutilizá-la em várias plataformas. Mas se um sistema for pirateado, os atacantes podem utilizá-lo para entrar noutras áreas da sua empresa.

E não se esqueça das fugas acidentais de dados. Todos nós já tivemos aquela sensação de ter enviado um email à pessoa errada por engano, mas qualquer e-mail casual que contenha informações sensíveis, mesmo entre equipas, pode expor dados confidenciais, custando-lhe dinheiro e prejudicando a sua reputação.

Os erros acontecem sempre, mas com a formação adequada, a sua equipa pode aprender a detetar e a evitar potenciais deslizes antes que estes se transformem em bolas de neve.

Saiba mais sobre os erros comuns de cibersegurança que os funcionários cometem (e como evitá-los)

Formação da sua empresa em matéria de cibersegurança

Por muito forte que seja a sua firewall, não o protegerá se os seus empregados não souberem identificar as várias ameaças existentes. É aí que entra uma boa formação em cibersegurança.

É importante que a sua equipa saiba o que fazer quando deteta algo suspeito, como um email de phishing. As burlas estão a tornar-se cada vez mais sofisticadas e os filtros de correio eletrónico não conseguem detetar tudo. Mas ao criar uma cultura em que as pessoas são encorajadas a assinalar qualquer coisa invulgar, em vez de a considerarem um problema de outra pessoa, pode impedir potenciais ameaças antes de causarem problemas.

E se as coisas correrem mal, certifique-se de que tem um procedimento de resposta claro em vigor. A rapidez é tudo num ataque informático, pelo que todos devem saber exatamente o que fazer se detectarem uma violação. Uma estratégia de defesa que inclua coisas como um plano de incidentes, gestão de crises ou monitorização proactiva da rede pode ajudá-lo a manter-se seguro.

Ler sobre que formação pode dar ao seu pessoal para aumentar a cibersegurança

Responsabilidade dos trabalhadores

A cibersegurança não é apenas uma questão de TI. É da responsabilidade de todos. Embora a tecnologia possa estar a fazer o trabalho pesado nos bastidores, não pode fazer o trabalho sozinha. Cada email enviado, cada ficheiro partilhado e cada link clicado pode minar esses sistemas se as pessoas não forem cuidadosas.

Não se trata apenas de conhecer a tecnologia. É perceber que cada pequena ação pode ter um impacto significativo. Ao tornar claras as consequências reais - tanto para a empresa como para a sua equipa - pode transformar o que poderia parecer um risco distante e abstrato numa ameaça genuína que deve ser levada a sério.

No entanto, lembre-se sempre que não se trata de táticas de medo. A chave é dar à sua equipa a consciência, a confiança e a segurança necessárias para fazer escolhas inteligentes. Quando as pessoas compreendem o "porquê" da cibersegurança, é mais provável que se empenhem e assumam a responsabilidade. E quando essa responsabilidade coletiva entra em ação, torna-se um dos seus ativos de segurança mais fortes.

As pessoas são muitas vezes a peça que falta numa estratégia de cibersegurança. Desde a forma como lidam com a partilha de ficheiros até às práticas com palavras-passe, as suas ações podem fazer toda a diferença. A formação em cibersegurança não é apenas uma precaução - transforma a sua equipa numa primeira linha de defesa proactiva que ajuda a manter a sua empresa segura.

Obrigado pelo seu feedback!

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